domingo, 18 de outubro de 2009

Cheia de nada

Nada mais me surpreende. O tudo pode ser nada e o nada pode ser tudo.
Tenho um vazio tão grande dentro de mim que não sei se fico triste ou feliz.
A dúvida surge mediante a seguinte conclusão: se sinto um oceano preenchido de nada dentro de mim, é sinal que tenho muito espaço para ser complementada. Sou tão grande, que dentro de mim caberiam países inteiros, culturas diversas, amores infinitos! Amores... Eu absorveria toda a água da chuva, sentiria toda a brisa do meu mar e registraria todas as cenas; cravaria-as em mim.

Mas estou vazia.

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