A finalidade do vazio
Estive observando algumas coisas. Dentre as quais quero ressaltar a que me ocorreu há dois dias atrás.
Antes de qualquer coisa quero lembrar que não sou do tipo de pessoa que fala por falar, da boca pra fora. Em todas as minhas conversas sérias o que digo é o que penso, o que é compatível comigo. Entretando percebi que às vezes eu saio de mim. Não completamente, pois até no meu estado ausente eu tenho um padrão que é do meu ser. Continuo sendo eu, mas sem estar dentro de mim. Reparei, há dois dias, que há momentos em que minha fala é vazia. Nomeio-a dessa forma pois eu esqueço o que foi dito, geralmente enquanto eu ajo. Lembro-me depois como se eu tivesse visto em uma cena na tv, na imaginação da leitura... uma visão superior, uma visão que assombra o momento. E aí, não era eu. Ou era, mas eu vazia. Eu sem sentido, eu meio assim perdida, meio sem consideração com a outra pessoa. Ah! outras pessoas... como elas gostam de ouvir algo que nem mentira é; é mais uma abstração, uma personagem encarnada que não faz parte do meu cotidiano, que não é o meu ser por inteiro, não é aquela face que eu apresento por ser a que mais me representa... E o que essa pessoa merece senão isso? Talvez minha alma por inteira e pintada com as minhas cores seja demais pra essas pessoas. Talvez as assustem, talvez as faça pensar que sou louca... Acho que algumas vezes prefiro deixar essas pessoas dentro de suas mesmices; se eu não me esforço para atingí-las, é porque sob minha visão minha alma jamais as atingiria...
Antes de qualquer coisa quero lembrar que não sou do tipo de pessoa que fala por falar, da boca pra fora. Em todas as minhas conversas sérias o que digo é o que penso, o que é compatível comigo. Entretando percebi que às vezes eu saio de mim. Não completamente, pois até no meu estado ausente eu tenho um padrão que é do meu ser. Continuo sendo eu, mas sem estar dentro de mim. Reparei, há dois dias, que há momentos em que minha fala é vazia. Nomeio-a dessa forma pois eu esqueço o que foi dito, geralmente enquanto eu ajo. Lembro-me depois como se eu tivesse visto em uma cena na tv, na imaginação da leitura... uma visão superior, uma visão que assombra o momento. E aí, não era eu. Ou era, mas eu vazia. Eu sem sentido, eu meio assim perdida, meio sem consideração com a outra pessoa. Ah! outras pessoas... como elas gostam de ouvir algo que nem mentira é; é mais uma abstração, uma personagem encarnada que não faz parte do meu cotidiano, que não é o meu ser por inteiro, não é aquela face que eu apresento por ser a que mais me representa... E o que essa pessoa merece senão isso? Talvez minha alma por inteira e pintada com as minhas cores seja demais pra essas pessoas. Talvez as assustem, talvez as faça pensar que sou louca... Acho que algumas vezes prefiro deixar essas pessoas dentro de suas mesmices; se eu não me esforço para atingí-las, é porque sob minha visão minha alma jamais as atingiria...
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