terça-feira, 25 de outubro de 2011

Minha Paz

Enquanto isso vou vagando pelos meus pensamentos, na incerteza de encontrar algum sinal de lógica nele

Eu costumava saber fazer isso melhor, sabe, isso de escrever o que tá dentro da gente.

Não sei se é como andar de bicicleta, porém aqui estou eu, tentando vomitar alguma coisa pr'esse enjoo passar

Tá tudo meio confuso, eu nem sei por onde começar... então decidi começar assim mesmo, na confusão da questão do início

Acho que esse sempre foi o meu problema; eu demoro algum tempo - não sei quanto, mas mais do que eu gostaria, e também não há um padrão - até começar, até entender de onde é que eu devo começar, mas uma vez na estrada eu sigo em frente!

Seguir em frente... acho que antes era só o que eu via, era só pra lá que eu olhava... olhava pouco pro lado - e achava que olhava o suficiente - hoje acho que perco tempo demais vagando no que está ao meu redor. eu nem sei mais qual é a cor do meu horizonte... nem lembro mais a estimativa de tombos, de lesões, de subidas e descidas que eu fiz do caminho que escolhi, até mesmo porquê a estrada que eu me encontro é cheia de neblina e eu ainda não tive a coragem de tirar ela daí... de lá! eu nem sei se eu sei como faz pr'ela ir embora, me deixar em paz...

Paz...
Acho que a minha é diferente, acho que a minha paz é nunca tê-la.


Campinas - 26/10/2011
00:29

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